Revista Concreto & Construções - edição 80 - page 62

62 | CONCRETO & Construções
5.4 Dimensionamento
das lajes
Para o dimensionamento das lajes,
localizamos o ponto de maior esforço
que atua em cada direção, calculamos
a armadura para esse ponto e aplica-
mos a todo o plano de laje (Figura 16).
u
Figura 16
Modelo para obtenção dos esforços nas lajes
u
Figura 17
Modelo para obtenção de esforços na casca
5.5 Dimensionamento da
“cobertura em fita”
Assim como nas vigas e lajes, opta-
mos por expandir o dimensionamento do
pior caso, para toda a superfície de uma
determinada região da casca. Ou seja,
particionamos a casca em zonas de esfor-
ços próximos e dimensionamos a arma-
dura para cada seção a partir do ponto de
maior esforço da seção (Figura 17).
5.6 Avaliação da estabilidade
global da estrutura
A norma ABNT NBR 6118 nos per-
mite analisar a estrutura como um pilar
rígido, aplicando-se uma carga horizontal
de 100kN nas direções x e y e, a partir
dos parâmetros estruturais apresenta-
dos, calculamos os parâmetros
x
e
y
(Figuras 19 e 20) e os comparamos com
o limite normativo.
Limite normativo para o parâmetro
Alfa (
lim
):
[1]
∝lim =0,2+0,1 2 =0,4 *
Para o cálculo de desenvolvemos
uma rotina em SMath com base na
NBR-6118 e os resultados foram os
apresentados na Figura 21.
Observamos que o limite normativo
é superior tanto a
x
e
y
e, portanto, a
estrutura é estável.
6. GEOTECNIA
Com base nos dois perfis de son-
dagem disponibilizados pela comissão
organizadora do concurso Ousadia
2015, foi realizada a parametrização do
solo (Figuras 22 e 23).
7. FUNDAÇÃO
A partir dos dados de sondagens for-
necidos e dos esforços atuantes, cons-
tatamos que a solução mais adequada
e viável seria a adoção do tubulão a céu
aberto como técnica de fundação, com
uma tensão admissível de 60 Tf/m², sen-
do que a escavação pode ser manual ou
com auxílio de equipamentos.
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