Revista Concreto & Construções - edição 80 - page 120

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conhecer a realidade de países com as
mais diferentes culturas, mas com desejos
e necessidades que podem ser traduzidos
na busca pelo crescimento sustentável,
onde a geração de valor deve ser incen-
tivada e preservada. A profícua troca de
ideias e experiências durante os cinco dias
de realização do evento tornou possível o
estabelecimento de diretrizes para o for-
talecimento da atividade de normalização
técnica, como valioso instrumento de po-
pularização do conhecimento e de difusão
das boas práticas, desmitificando antigos
padrões, aproximando culturas e facilitan-
do a comercialização de bens e serviços.
Foi incentivada a inclusão da nor-
malização na formação profissional, de
forma a gerar um círculo virtuoso, que
premia o consenso sobre as melhores
escolhas de cada sociedade com forte
embasamento técnico.
A diversidade dos temas tratados pe-
los diversos Comitês Brasileiros atesta as
demandas da sociedade por normas que
atendam às mais variadas áreas de ati-
vidades e interesses, como Construção
Civil, Eletricidade, Gases Combustíveis,
Bebidas, Energia Nuclear, Tecnologia
Gráfica, Acessibilidade, Qualidade, Turis-
mo, Café, Biodiesel, Siderurgia, Sistemas
de Saneamento, Informática em Saúde,
Metrologia, Gestão Ambiental, Nanotec-
nologia, Responsabilidade Social, e mui-
to mais, que pode ser conferido no site
da entidade (
).
Cumprindo seus objetivos estatu-
tários, a ABNT oferece, por meio das
normas técnicas que publica, diretrizes e
suporte tecnológico para as ações exer-
cidas pelo Estado, seja na esfera federal,
na estadual, ou na municipal. O Decreto
nº 5.296, de 2004, pelo qual o Gover-
no Federal estabeleceu oportunidades
e condições para o desenvolvimento de
uma política nacional de acessibilidade,
por exemplo, enfatiza a importância do
atendimento às Normas Brasileiras, que
tratam de espaços públicos e diferentes
modalidades de transporte.
Se, de um lado, a ABNT auxilia os
brasileiros em suas conquistas, como
produtores ou como consumidores de
produtos e serviços, de outro busca
uma base sólida para o fortalecimento
de suas atividades, alcançando objetivos
importantes para uma organização que
precisa estar à altura do posto que ocu-
pa no cenário da Normalização. É o caso
da participação na normalização inter-
nacional, da abrangência das atividades
de normalização nacional e, também, da
recente conquista da entidade que ocu-
pa novas instalações em São Paulo, em
sede própria, desde 2014.
4. NORMAS BRASILEIRAS
DE CONCRETO
A Normalização Brasileira de concre-
to, seus materiais constituintes, produtos
e aplicações é desenvolvida pelas Comis-
sões de Estudo do ABNT/CB-18 Comitê
Brasileiro de Cimento, Concreto e Agre-
gados, que divide com o ABNT/CB-02 o
trabalho de normalização no campo das
estruturas de concreto, uma vez que as
u
Figura 4
Brochura produzida pela ISO
como incentivo à prática do ensino
da normalização técnica na
formação profissional
u
Figura 5
Reunião de abertura da 37ª Assembleia Geral da ISO, Rio de Janeiro,
setembro/2014. Na mesa, o Presidente da ISO em exercício, o Presidente
e alguns Diretores da ABNT e autoridades convidadas
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