Revista Concreto & Construções - edição 80 - page 101

CONCRETO & Construções | 101
corrige-se a armadura pela equação 3.
O fluxograma da metodologia pro-
posta está apresentado na figura
13.
5. CONCLUSÕES
Na 1ª hipótese do coeficiente
de fadiga, é recomendado corrigir
a variação de tensão por um fator
de correção igual a 1,04, de acor-
do com os resultados obtidos. Por
sua vez, na 2ª hipótese do método
simplificado, o decréscimo de ten-
são não acompanha proporcional-
mente o acréscimo de armadura.
A relação entre a área de aço e a
tensão não é linear. Em função dis-
so deve-se corrigir a área de aço.
Para a determinação do número de
ciclos operacionais (trem carregado
na ida e trem descarregado na vol-
ta), é necessário aplicar um fator de
correção (Fct) de 1,3. Além disso,
foi verificado que um ciclo de car-
ga, considerando o máximo esfor-
ço causado pelo trem, corresponde
a um dano de 90% do dano total,
provocado pela passagem do trem
Operacional Carregado.
A metodologia proposta neste
trabalho permitiu o dimensionamen-
to nas armaduras longitudinais à
fadiga satisfatoriamente em relação
à vida útil especificada no dimensio-
namento, sendo que as vidas úteis
que tiveram maior divergência em
relação ao valor estipulado foram a
de 300 e 400 anos. Além disso, essa
metodologia permitiu a utilização do
coeficiente de fadiga kf para núme-
ro de ciclos superiores do proposto
pelo EB-3/67 que é de 2.000.000
de ciclos.
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Figura 12
Comparação das vidas úteis à fadiga, referente às armaduras longitudinais
u
Figura 13
Síntese do dimensionamento das armaduras sujeitas à fadiga
[01] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2014.
[02] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187: Projeto de pontes de concreto armado e concreto protendido. Rio de Janeiro, 2003.
[03] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. EB-3: Barras para concreto armado. Rio de Janeiro, 1967.
[04] BARICHELLO, C. V. M.; Costa, F. I. B. da; Moreira, J. L. da R.; Neto, José A. de C.; Pureza, D. Q.; Sampaio, R. A. C.; Rodrigues Junior, S. J.; Veloso, L. A. C. M..
Desenvolvimento de metodologia para avaliação da integridade estrutural de pontes e viadutos ferroviários ao longo da Estrada de Ferro Carajás. Relatório
Técnico Segunda etapa: Obra de Arte Especial n. 01 – Viaduto sobre a primeira travessia, Núcleo de Instrumentação e Computação Aplicada à Engenharia -
NiCAE, Brasil, 2009.
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