Revista Concreto & Construções - edição 78 - page 110

110 | CONCRETO & Construções
A ANOVA apresentou efeito não signi-
ficativo para ambas às fontes de variação
e para a interação entre elas.
Para o módulo de elasticidade, o
efeito do pó de pedra não foi significa-
tivo, provavelmente pelo fato de todos
concretos terem sido produzidos com o
mesmo teor e tipo de agregado graúdo.
Isaia, Helene e Tutikian (2011) explicam
que o principal parâmetro influente, de-
pois da relação A/A, no módulo de elas-
ticidade do CAR, é a resistência do agre-
gado graúdo.
Como não foi constatada diferença
significativa do teor de pó de pedra no
módulo de elasticidade, não foram deter-
minadas as equações de regressão das
curvas para módulo de elasticidade.
3.4 Análise quanto ao consumo
de cimento
A TABELA 10 compara a redução
do consumo de cimento com os ganhos
nos parâmetros mecânicos dos concre-
tos produzidos com pó de pedra com o
concreto base, sem pó de pedra.
A partir da TABELA 10 foram confir-
madas as considerações feitas anterior-
mente. Com a substituição do cimento
Portland pelo pó de pedra, foi possível
reduzir significativamente o consumo de
cimento e, não só manter a faixa de re-
sistência esperada, como, para alguns
traços, obter ganhos nos parâmetros
mecânicos.
A redução do consumo de cimento foi
mais significativa com 18% de pó de pe-
dra no primeiro nível de resistência, com
u
Tabela 9 – ANOVA para módulos de elasticidades dos concretos (GPa)
Fonte
SQ
GDL
MQ
Teste F
F tab
Comparação
% Pó de pedra (A)
69,79
3
23,26
1,19
2,89
Efeito correspondente não é significativo
Relação A/A (B)
100,14
3
33,38
1,71
2,89
Efeito correspondente não é significativo
AB
209,34
9
23,26
1,19
2,18
Efeito correspondente não é significativo
Erro
646,06
33
19,58
Total
1025,34
48
u
Tabela 10 – Consumo de cimento
versus
parâmetros mecânicos
% Pó
de pedra
A/a
Redução cimento Portland
em relação ao
concreto base
Resistência à compressão
média aos 28 dias em
relação ao concreto base
Resistência à tração por
compressão diametral
média em relação ao
concreto base
Módulo de elasticidade
médio em relação ao
concreto base
6%
0,35
13,74%
11,51%
8,75%
0,31
11,54%
13,49%
13,73%
8,48%
0,28
9,90%
8,14%
14,60%
-12,01%
0,26
8,84%
-1,44%
-3,68%
5,09%
Média
11,01%
7,92%
8,22%
2,58%
12%
0,35
27,48%
29,54%
21,49%
17,58%
0,31
23,08%
24,53%
23,11%
-0,93%
0,28
19,87%
-2,62%
12,44%
3,07%
0,26
17,76%
3,45%
3,82%
8,40%
Média
22,05%
13,73%
15,22%
7,03%
18%
0,35
41,22%
9,11%
1,25%
11,31%
0,31
34,62%
-9,95%
-1,14%
3,30%
0,28
29,83%
0,20%
8,07%
6,08%
0,26
26,67%
-15,45%
-6,94%
0,76%
Média
33,09%
-4,02%
0,31%
5,36%
1...,100,101,102,103,104,105,106,107,108,109 111,112,113,114,115,116,117,118,119,...120
Powered by FlippingBook