Revista Concreto & Construções - edição 78 - page 10

10 | CONCRETO & Construções
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PERGUNTAS TÉCNICAS
Q
ual
é
o
cálculo
mais
adequado
do
alon
-
gamento
do
aço
para
tirantes
ancorados
em solo
(
fios
,
cordoalhas ou monobarras
)?
FREDERICO FALCONI
ZF E
ngenheiros
A
ssociados
e membro
do
C
omitê
E
ditorial
O alongamento teórico de um dado
cabo é função de:
Δ
L = N L / Ea S
1- Força de Protensão N (no caso de
tirantes, a força introduzida neste e,
no caso de cabos, a média ao longo
de seu comprimento);
2- Comprimento do cabo L (no caso de
cabos, o comprimento de ancoragem
a ancoragem e, no caso de tirantes,
existem duas parcelas, a saber: a 1ª
parcela e mais importante, que é o
comprimento de fundo de macaco ao
inicio do trecho ancorado no solo, e
uma 2ª parcela, a mobilização de de-
formação do aço no trecho ancorado
e a deformação relativa no solo, cujo
valor é muito imponderável);
3- O Módulo de Deformação Longitu-
dinal do Aço Ea (valor este retirado
do Ensaio do Aço de Protensão e
que, infelizmente, apresenta às ve-
zes resultado inconsistente devido
ao não correto procedimento de
ensaio no laboratório);
4- O Valor da área do aço de proten-
são S.
A denominação “Alongamento Teórico”
se deve ao fato de que ao ser calcula-
do pelo Projetista este ainda não dis-
põe dos valores corretos advindos de
uma aquisição posterior deste material
(aço de protensão); portanto, torna-se
indispensável que seja refeito o valor
deste alongamento para o denominado
“Alongamento Teórico Corrigido” (valor
corrigido pra os pretensos valores reais
do aço adquirido para a obra, Ea e S).
Assim sendo, no caso dos cabos de
protensão, o valor do Alongamento
Real conquistado na obra por ocasião
da protensão dos cabos deve ser com-
parado com este alongamento teórico
por valores preconizados pela Norma,
apenas levando-se em conta que exis-
tem variações relativas as perdas de
atrito no cabo entre a real e a calculada,
diferença entre a efetiva força introdu-
zida e as perdas internas dos equipa-
mentos de protensão , comprimento
efetivo real do cabo, pois a leitura não é
feita entre ancoragens, e sim entre fun-
dos de macacos, e das variações reais
de Ea e S dos cabos e dos resultados
advindos do ensaio em laboratório.
Sendo assim, no caso de tirantes, este
valor fica mais ainda prejudicado, tendo
em vista a inferência dos valores de de-
formação relativa do bulbo ( trecho an-
corado no solo) e de uma deformação
adicional do cabo no interior deste bulbo.
Portanto, no caso de tirantes, recomenda-
ria que fossem realizadas medições prá-
ticas em campo para adicionar um valor
a mais nestes tirantes advindos da deno-
minada 2ª parcela, anteriormente definida.
Cabe aqui frisar que os resultados de
campo no caso dos cabos de proten-
são em peças protendidas já tem so-
frido uma razoável penalização relativa
ao pequeno valor de variação do Alon-
gamento Real x Alongamento Teórico
permitido pela Norma, devido aos va-
lores encontrados de variação real nos
Ensaios do Módulo de deformação
Longitudinal do aço de protensão (che-
gam a atingir uma faixa de 6% a 8%).
Deixando então uma pequena mar-
gem de variação para os valores que
efetivamente devam ser levados em
conta pela variação dada pela Norma,
a saber: Variação do valor da força de
protensão no cabo pela diferença efe-
tiva da perda por atrito no cabo e da
diferença por perda interna dos equi-
pamentos de protensão (admite-se ser
3%); Comprimento Real do cabo por
ocasião da leitura que é feita de fundo
a fundo de macaco de protensão; Va-
riação dos Resultados dos Ensaios do
aço de protensão.
EVANDRO DUARTE, M
ac
P
rotensão
e
membro
do
C
omitê
E
ditorial
NETIQUETA
V
ocê
sabe
o
que
é
isto
?
Por conta da falta de sensibilidade,
para dizer o mínimo, de alguns pro-
fissionais para com seus interlocuto-
res em grupos e fóruns de discussão
on-line, é mais que oportuno divulgar
este conceito que surgiu com o uso e
popularização da internet.
A netiqueta nada mais é que um con-
junto de normas de conduta social que
se recomenda observar na internet.
Junção das palavras “net” (que signifi-
ca “rede”) e “etiqueta”, trata-se de um
conjunto de recomendações com vis-
tas a se criar um ambiente saudável,
produtivo, respeitoso e eficiente para
as comunicações eletrônicas.
As regras podem variar desde a mais
comezinha norma de conduta social,
como respeitar para ser respeitado,
passando por regras de boa educação,
como não responder com palavrões,
por regras para uma boa comunica-
ção, como usar pontuação, ser claro
e fazer uso da força das ideias e dos
argumentos, por normas de conduta
ética, como a de não copiar textos de
conteúdo protegido ou a de citar a fon-
te de texto com cópia autorizada, até
recomendações típicas do ambiente
da web, como evitar enviar mensagens
exclusivamente com letras maiúscu-
las, grifos exagerados, com recursos
de formatação de texto em excesso,
“emoticons”, acrônimos e “internetês”.
Sendo assim, é melhor se informar bem
sobre o assunto antes de enviar seu próxi-
mo e-mail, participar de um fórum on-line
de discussão ou de deixar seu ‘scrap’ no
Facebook. A aldeia global agradece.
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